O iPad faz dez anos

Steve Jobs apresentou o primeiro modelo a 27 de Janeiro de 2010.

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Steve Jobs na apresentação do primeiro iPad (2010) Kimberly White/Reuters
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Jobs apresentou o iPad como um aparelho vocacionado para entretenimento (2010) Kimberly White/Reuters
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Um anúncio na China à segunda geração do iPad (2012) Darley Shen/Reuters
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O Papa Bento XVI a usar um iPad para publicar o seu primeiro tweet (2012) Giampiero Sposito/Reuters
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Tim Cook mostra um iPad Air (2013) Robert Galbraith/Reuters
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Philip Schiller, vice-presidente da Apple, a mostrar os modelos de 2015 Beck Diefenbach/Reuters
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O mais recente iPad, apresentado no ano passado Stephen Lam/Reuters

Em 2010, a reputação da Apple e de Steve Jobs estava em alta. Menos de três anos antes, fora lançado o primeiro iPhone, um aparelho que inaugurou a era dos smartphones modernos e transformou não apenas a indústria dos telemóveis, mas também sectores como a música, o entretenimento, a comunicação social e os transportes.

Foi a 27 de Janeiro daquele ano, há exactamente uma década, que Jobs, embalado pelo sucesso do iPhone, subiu ao palco para mostrar o primeiro iPad. Era essencialmente um iPod Touch com um ecrã muito maior e vinha tentar captar consumidores num segmento onde outras empresas, incluindo a Microsoft, já tinham feito incursões, mas sem sucesso.

Jobs afirmou então que o objectivo era criar uma terceira categoria de dispositivo, ocupando o espaço entre os computadores e os telemóveis, e concorrendo com os netbooks, os diminutos computadores portáteis que na altura eram uma opção para os consumidores que queriam um aparelho leve, mesmo que menos potente. “Para criar uma terceira categoria de dispositivos, estes dispositivos terão de ser muito melhores em algumas tarefas-chave”. Que tipo de tarefas? Coisas como navegar na Web, email, fotos, vídeo, música, jogos e livros electrónicos. Os netbooks não são melhores a fazer nada. Não são melhores do que um portátil em nada. São apenas portáteis baratos”, disse Jobs.

O primeiro iPad tinha um ecrã de 9,7 polegadas, capacidade de armazenamento entre os 16 e os 64Gb, e um processador de 1Ghz.

O aparelho viria a revelar-se um sucesso ao longo de várias gerações e a inspirar tablets Android de outros fabricantes, da mesma forma que o iPhone inspirou smartphones concorrentes. No entanto, o interesse pelos iPad, e pelos tablets em geral, acabou por diminuir ao fim de alguns anos. Os ecrãs dos telemóveis foram ficando cada vez maiores e, para muitos consumidores, deixou de haver espaço para um terceiro dispositivo.

Com modelos vocacionados para escolas e utilizadores profissionais, o iPad representou no ano passado cerca de 8% das receitas da Apple.

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