“Podemos partilhar favoritismo com o FC Porto”, afirma adjunto do Sp. Braga

Micael Sequeira assegura que a equipa preparou bem a final da Taça da Liga.

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Micael Sequeira na conferência de imprensa de lançamento da final LUSA/HUGO DELGADO

O treinador adjunto do Sporting de Braga, Micael Sequeira, partilhou o favoritismo com o FC Porto para a final de sábado (19h45) da Taça da Liga, notando que “a equipa está confiante, mas não em excesso”. Há uma semana, os minhotos venceram o FC Porto no Estádio do Dragão (2-1), para a I Liga, mas o técnico, que substituiu Rúben Amorim na conferência de imprensa de antevisão, garantiu que esse triunfo não terá influência nem dá favoritismo à equipa.

“Esse jogo não vai influenciar em nada. Se pensássemos assim era o princípio da derrota. À semelhança do jogo anterior [com o Sporting], nunca iremos entrar favoritos, não temos essa mentalidade nem nos vamos colocar em ‘bicos de pés’. Podemos, sim, partilhar o favoritismo com o FC Porto, uma equipa fortíssima, com jogadores que podem decidir a qualquer momento e muito bem orientada”, assinalou.

Os minhotos vão tentar conquistar a sua segunda Taça da Liga depois de, em 2013, precisamente contra o FC Porto, terem vencido por 1-0, mas o jogo de sábado “terá outra história”. “Preparámos muito bem o jogo e estamos confiantes, contando, obviamente, com um FC Porto fortíssimo. Essa final [de 2013] já faz parte do passado, amanhã [sábado] terá outra história e será outro jogo”, frisou o treinador adjunto dos bracarenses.

Micael Sequeira admite que os jogadores do FC Porto têm mais experiência de finais, mas entende que “isso não terá uma importância significativa durante o jogo”. “É um jogo diferente, uma final, são apenas 90 minutos e acreditamos muito na forma como preparámos o jogo. Estamos confiantes, mas não em excesso”.

Para o técnico que em 2018-19 orientou os sub21 do Al Nassr, o factor casa só poderá ter efeito se a equipa puxar pelos adeptos e isso passa por ter iniciativa atacante, “porque não adianta jogar em casa e ficar na expectativa e não ser proactivo”. “Os jogadores têm consciência que é a última oportunidade de ganhar este troféu em casa, mas também que as finais ganham-se com muito equilíbrio emocional. Trabalhar sobre vitórias é sempre diferente, mas desde que chegámos, os jogadores têm mostrado muita ponderação e controlo emocional” após as vitórias, referiu.

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