Ryan Murphy: a era dos meganegócios

Bancado por um negócio multimilionário, o “Murphyverso” terá uma grande expansão. Há quase 20 anos, tinha apenas cirurgiões plásticos; vai ter em 2020 horror americano, ball, emergências, Hollywood, enfermeiras e, talvez, o processo de destituição de um Presidente.

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Nip/Tuck foi a entrada de Murphy na primeira divisão dos criadores televisivos, Glee, o musical de liceu sobre grupos corais, reforçou esse estatuto e, desde então, o “Murphyverso” não tem parado de crescer Dimitrios Kambouris/Getty Images for Netflix

Há dinheiro para gastar no universo em expansão que é a produção televisiva. Não é infinito, mas parece, à medida que a corrida às armas se intensifica neste autêntico battle royale que mete estúdios e serviços de streaming a acotovelarem-se por uma posição dominante. Pagam-se centenas de milhões por ideias futuras (originalidade é opcional), mas também para enfraquecer o estábulo da concorrência. No caso de Ryan Murphy, a Netflix já chegou tarde. O gigante do streaming pagou-lhe 300 milhões de dólares em 2018 por cinco anos de ideias novas, mas Murphy já tem muita coisa no ar em todo o lado. Vai ter ainda mais.

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