Eisa Jocson: da dança do varão à mão-de-obra barata da Disney

A coreógrafa e bailarina filipina será um dos nomes em destaque da quinta edição do Festival DDD. Arte e entretenimento, sexo e género, o corpo como mercadoria e precariado: Eisa Jocson é um corpo de intersecções.

Foto
Através do seu “corpo-hóspede”, traz para os circuitos validados da dança contemporânea as políticas de outros corpos-mercadoria, na fronteira entre arte, entretenimento e precariado

Em 2016, Eisa foi talvez o acontecimento mais insólito da programação do Teatro Municipal do Porto. Primeiro no varão com saltos-agulha e pernas deslizantes, a fazer de mulher, depois num estrado com texanas, terço ao pescoço e braços musculados, a fazer de homem, a bailarina, coreógrafa e artista visual filipina trouxe ao Rivoli dois exemplos da dança enquanto trabalho marginal, ligado à vida nocturna, e do corpo dançante enquanto mercadoria na indústria do entretenimento, com foco na Ásia.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar