O melhor que os “wolves” conseguiram foi atrapalhar o Liverpool

No últimos minutos, Firmino assinou o golo da 22.ª vitória dos “reds” em 23 jogos disputados na Premier League.

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Reuters/ANDREW YATES

Faltam 15 jogos para o fim da Premier League 2019-20 e o Liverpool até pode dar-se ao luxo de perder cinco que, mesmo assim, sagrar-se-á campeão. Nesta quinta-feira, na 24.ª ronda da prova, os “reds” sofreram q.b. no reduto do Wolverhampton, mas, na linha do que tem acontecido desde que começou a época, contornaram as adversidades e acumularam mais uma vitória (1-2). A 22.ª em 23 jogos (têm uma partida em atraso), que serve para manter os 16 pontos de vantagem sobre o Manchester City.

Poderia ter sido outro o desfecho, porque o Wolverhampton é uma equipa competente e talentosa, porque Sadio Mané se lesionou a meio da primeira parte (estreou-se Minamino pelos “reds"), porque o resultado esteve em aberto até ao final. Só que o Liverpool tem aquele suplemento de alma e qualidade que lhe permite, nos momentos críticos, resolver as coisas a preceito. E para isso conta com o sangue frio de Firmino.

Aos 84’, o marcador assinalava 1-1 e o jogo estava em aberto, partido em transições que poderiam fazer pender o resultado para qualquer dos lados. A bola chegou a Salah nas imediações da área, o egípcio escondeu-a dos adversários e soltou-a para Firmino, que fez a recepção em andamento e finalizou de pé esquerdo para aquele que foi o oitavo golo da época no campeonato.

Dois minutos antes, o brasileiro perdera um frente a frente com Rui Patrício, tal como acontecera com Salah logo depois do intervalo, numa segunda parte em que os “wolves” assumiram mais a iniciativa. Obrigados a correrem mais riscos, por força do golo madrugador de Jordan Henderson (de cabeça, na sequência de um canto, aos 8’), os anfitriões recorreram à astúcia de Jiménez nos movimentos de arrastamento e ao habitual poder de explosão de Traoré.

Foi de uma combinação entre os dois que nasceu o golo do Wolverhampton, aos 51’. O mexicano baixou para receber um lançamento longo, combinou com Traoré e acelerou para ganhar posição na área: o cruzamento saiu perfeito e o cabeceamento de Jiménez não lhe ficou atrás. Foi o 11.º golo do avançado ex-Benfica na competição.

Mesmo depois do 1-2, a mobilidade e astúcia de Jiménez ainda deixaram Diogo Jota na iminência de empatar, mas o extremo português acertou de raspão na bola e o Wolverhampton perdeu a oportunidade de ultrapassar, de uma assentada, Tottenham e Manchester United na tabela.

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