Movimentos zero não existem nas Forças Armadas, garante João Gomes Cravinho

Os militares portugueses não se escondem detrás do anonimato, considera ministro da Defesa Nacional.

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João Gomes Cravinho na sessão de tomada de posse Rui Gaudencio

Os movimentos que se manifestam através das redes sociais e sob anonimato dos seus membros não existem nas Forças Armadas, garantiu na manhã desta quarta-feira o ministro da Defesa Nacional.

“Sindicatos e movimentos zero não correspondem ao que vivi nas Forças Armadas nestes 15 meses [desde que é ministro), afirmou João Gomes Cravinho na sessão sobre o Orçamento de Estado relativo ao sector da Defesa.

“Só na comunicação social é que vejo essas referências, esses movimentos são praticamente inexistentes, escondem-se atrás do anonimato, o que não corresponde à atitude dos nossos militares”, respondeu o ministro a uma pergunta do deputado João Vasconcelos, do Bloco de Esquerda.

Recorda-se que, como o PÚBLICO noticiou na passada sexta-feira, no dia 15 de Janeiro, no Arsenal do Alfeite, e no dia posterior em diversas unidades da Força Aérea, foi distribuído um comunicado de uns intitulados “Militares Unidos”, criticando a situação das Forças Armadas.

“Mostra ao ministro da Defesa que vai apresentar o orçamento da Defesa no dia 22 que tem de te responder e servir e não às negociações do costume”, desafiava o comunicado, apelando a acções simbólicas nesta terça-feira. Como faltar ao almoço ou permanecer nos quartéis até ao arrear da bandeira nacional. Estas sugestões foram apoiadas pelas associações de sargentos e praças.

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