Mosquito: “Este filme é uma forma de me redimir por ser filho de colonizadores”

Mosquito, a segunda longa de João Nuno Pinto, tem esta quarta-feira honras de abertura do festival de Roterdão. Inspirada pela história verídica do avô que nunca conheceu, é uma odisseia por África que revela o lado negro da colonização portuguesa

,Mosquito
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A odisseia de um soldado de 17 anos (interpretado pelo jovem João Nunes Monteiro), que sonhava com a glória nos campos de França mas é enviado para Moçambique durante a Primeira Guerra Mundial dr
,João Nuno Pinto
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Os argumentistas são Fernanda Polakow e o actor Gonçalo Waddington dr
,Festival Internacional de Cinema de 2020 em Roterdã
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Co-produção com França, Brasil e Moçambique liderada pela Leopardo Filmes de Paulo Branco dr
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“O filme começa claramente com uma visão eurocêntrica de África,” explica o cineasta dr

“Quando a organização me disse que as expectativas para o Mosquito são de 3000 espectadores só para a sessão de abertura do festival...” João Nuno Pinto (Maputo, 1969) parece nem sequer conseguir abranger o número. “Quer dizer, o meu outro filme não fez sequer isso na carreira comercial cá em Portugal!” E, se formos ao site do Festival Internacional de Cinema de Roterdão (IFFR), veremos que Mosquito esgotou já as primeiras das suas quatro exibições públicas — entre elas a sessão de abertura, esta noite às 21h15.

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