Urgência de Caldas da Rainha sobrelotada obriga a reencaminhar doentes críticos

A unidade de Caldas da Rainha do Centro Hospitalar do Oeste está sem camas disponíveis e os médicos estão a tentar dar alta a doentes mais estáveis e a reencaminhar os doentes críticos para outros hospitais.

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O pico da gripe justifica a elevada afluência às urgências Sandra Ribeiro/arquivo

O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) pediu ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) para reencaminhar doentes críticos para outros hospitais por sobrelotação da urgência e do internamento de Caldas da Rainha, confirmou esta terça-feira a administração.

Confrontada pela agência Lusa, a presidente do conselho de administração do CHO, Elsa Baião, confirmou que informou o CODU para a necessidade de reencaminhar para outros hospitais doentes críticos que cheguem em ambulância de socorro à unidade de Caldas da Rainha, no distrito de Leiria. “Estamos no pico da gripe, temos tido uma afluência fora do normal e a urgência está sobrelotada desde o Natal, tendo a situação se agravado esta segunda-feira”, justificou.

A responsável esclareceu que, apesar da situação, todos os utentes que se dirijam por si à urgência continuam a ser atendidos, sublinhando que apenas estão a ser reencaminhados os doentes críticos.

Elsa Baião explicou que a unidade de Caldas da Rainha do CHO está “sem camas [vagas] quer na urgência, quer no internamento”. Por esse motivo, os médicos estão a tentar dar alta a doentes com situação clínica mais estável. Está também previsto o reforço com mais dez camas.

O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche e serve cerca de 300 mil habitantes daqueles três concelhos, assim como de Óbidos, Bombarral, Cadaval e Lourinhã e parte dos concelhos de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e de Mafra (com excepção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro).

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