Portugal de olho na vitória e, para já, sem calculadora na mão

A selecção portuguesa de andebol defronta a Eslovénia, nesta terça-feira (15h), sabendo que, vencendo a partida, mantém vivo o difícil objectivo de chegar às meias-finais do Europeu.

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Portugal defronta a Eslovénia em Malmö, na Suécia. Reuters/TT NEWS AGENCY

Depois de ter perdido frente à Islândia, no último fim-de-semana, Portugal ficou numa posição complicada para chegar às meias-finais do Europeu de andebol. Há, porém, uma boa notícia: por enquanto, Portugal ainda pode abdicar da máquina de calcular e preocupar-se, apenas, em fazer mais golos do que o adversário.

Ganhando à Eslovénia, nesta terça-feira (15h), a selecção nacional sabe que não será eliminada do Euro e guardará algumas esperanças para a última jornada (quarta-feira), frente à Hungria. Esta é a parte simples da equação.

A parte mais complexa é que muito pode mudar consoante os resultados dos outros jogos, sobretudo no que diz respeito ao desempenho da Islândia frente à Noruega (17h15), jogo no qual Portugal, apesar de ainda só depender de si, quererá torcer pelos noruegueses. Mas estas são contas para fazer, eventualmente, na quarta-feira. Para já, a calculadora pode ficar guardada.

Sendo certo que o objectivo português já está alcançado – e que tudo o que ainda vier será “bónus” –, uma presença na meia-final do Europeu é tónico suficiente para fazer sonhar. E, mesmo que essa meta não seja alcançada, um terceiro lugar no grupo permitirá disputar o jogo de 5.º e 6.º lugares do Euro e manter em aberto as possibilidades de chegar ao torneio de qualificação para os Jogos Olímpicos.

E Portugal sabe, exactamente, o que tem de fazer para manter vivo este sonho: parar a estrela eslovena Bombac, mas sem esquecer a restante equipa. 

“Não quero que aconteça o mesmo que aconteceu com a Noruega. Preocupámo-nos tanto com o Sagosen, que acabámos por limitá-lo, mas toda a restante equipa foi funcionando. Não vamos cair no mesmo erro. Vamos tentar que o Bombac funcione menos, mas não podemos esquecer os outros”, disse Paulo Pereira, seleccionador português, que deixou, porém, um alento à equipa nacional: “Acho que podemos encaixar no jogo da Eslovénia. Em termos ofensivos, podemos fazer um bom jogo”.

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