Um mapa interactivo para explicar como cresceu o império de Isabel dos Santos

O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação mostra como se formou o império da mulher mais rica de África.

A transferência de 115 milhões de dólares de uma conta da Sonangol, depositada no Eurobic, para uma empresa offshore no Dubai é o caso mais documentado da investigação Luanda Leaks, que está a ser feita há oito meses pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação. O percurso da filha do ex-presidente angolano passou por mais de 400 empresas. E há nomes portugueses envolvidos no caso.

O caso Luanda Leaks, como está a ser referido na imprensa internacional, mostra como a filha do ex presidente da República Angolana terá desviado fundos públicos para contas de empresas offshore no Dubai, nomeadamente a Matter Business Solutions, onde aparecem ligados, de acordo com os documentos a que os jornalistas tiveram acesso, os portugueses Mário Leite da Silva, Jorge Brito Pereira e Paula Oliveira. 

A investigação decorre há oito meses — começou após o acesso a uma serie de documentos fornecidos ao abrigo da PPLAAF, uma plataforma de protecção de denunciantes em África, com sede em Paris e que afirma não pagar pela informação quaisquer verbas aos whistleblowers — e acaba por expor tudo o percurso da filha do ex-Presidente angolano, e a forma como se tornou a mulher mais rica de Angola. Durante a investigação, os jornalistas tiveram acesso a 715 mil ficheiros, entre os quais extractos bancários da Sonangol e registos de transferências do Eurobic, um banco de que Isabel dos Santos é accionista e que foi o veículo das transferências.  Saiba mais aqui.

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