Seleccionador de Portugal quer “recuperação defensiva excepcional” diante da Suécia

Paulo Pereira acredita numa grande resposta da selecção nacional na segunda fase do Campeonato da Europa.

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Paulo Pereira mostra-se confiante numa boa prestação portuguesa Reuters/NTB SCANPIX

Adeus Trondheim, olá Malmö. É na Suécia, e contra a Suécia, que Portugal vai estrear-se na segunda fase do Campeonato da Europa de andebol, à qual garantiu o acesso depois de um triunfo incrível sobre a França e um segundo sobre a Bósnia. Agora, Paulo Pereira, seleccionador português, quer que a equipa mantenha o que de bom tem feito em campo e melhore significativamente na transição defensiva, um momento-chave para procurar anular o adversário de sexta-feira (19h30).

“Vai ser um jogo de altíssima exigência, mas estamos tranquilos. Vamos fazer o nosso papel. Jogar como até agora, sem constrangimentos. (...) De certeza que vamos dar uma resposta excepcional”, confia Paulo Pereira, reconhecendo a “importância” de entrar a ganhar, uma vez que Portugal (tal como a Suécia) inicia a segunda fase da competição com zero pontos, ao contrário de três das seis selecções do Grupo II.

Para além das virtudes inerentes ao fortíssimo andebol nórdico, a Suécia terá a vantagem de jogar em casa. "Vão ser 12.000 [adeptos]. Portanto, vamos ter cerca de 11.500 contra nós e 500 meio perdidos. Mas é assim que vamos crescendo”, sustentou o técnico português, que deixou rasgados elogios ao adversário. "[A Suécia] é uma selecção que tem ataque fortíssimo. Faz cerca de 40% dos golos em contra-ataque, portanto, vamos ter de correr de forma excepcional na recuperação defensiva. Vamos tratar de estar melhor do que estivemos no jogo da Noruega nesse aspecto”.

Com a pressão toda do lado contrário - “A Suécia é que está obrigada a ganhar em casa" -, Paulo Pereira acredita que Portugal vai ser capaz de discutir o resultado até ao fim, um estado de espírito que se estende aos jogadores. “Vai ser um jogo extremamente importante. Se conseguirmos ter uma defesa forte, com o guarda-redes que temos, e pararmos o contra-ataque deles podemos vencer”, adianta Alexis Borges. “Não podemos cometer alguns erros que cometemos com a Noruega. Temos grandes possibilidades de ganhar e continuar em grande neste Europeu”, acrescenta Pedro Portela.

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