Solveig Nordlund distinguida com Prémio Bárbara Virgínia

Cineasta luso-sueca sucede a Júlia Buisel, Teresa Ferreira, Laura Soveral e Leonor Silveira, as anteriores destinatárias desta distinção atribuída pela Academia Portuguesa de Cinema.

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MARCO MAURÍCIO/ARQUIVO

A cineasta luso-sueca Solveig Nordlund vai receber, no próximo dia 6 de Fevereiro, o Prémio Bárbara Virgínia, da Academia Portuguesa de Cinema, pelo seu “notável trabalho como realizadora, produtora, encenadora e montadora”.

Em comunicado, a Academia refere que esta distinção coincide com a celebração dos 50 anos do Centro Português de Cinema, “cuja fundação [a cineasta] acompanhou”.

Nascida há 76 anos em Estocolmo, Solveig Nordlund tem um “percurso profissional multifacetado ligado ao cinema, à televisão, à rádio e ao teatro, merecendo destaque as adaptações que tem feito de diversos autores nórdicos, cujos textos traduz e encena”, refere a academia.

O Prémio Bárbara Virgínia foi instituído em 2015 pela Academia Portuguesa de Cinema e distinguiu já a anotadora, actriz e realizadora Júlia Buisel, a colorista Teresa Ferreira, e as actrizes Laura Soveral e Leonor Silveira.

Solveig Nordlund realizou, entre outras, as longas-metragens A Morte de Carlos Gardel (2011)A Filha (2003)Aparelho Voador a Baixa Altitude (2002) e Até Amanhã Mário (1994), e a curta-metragem O Espelho Lento (2010)​. Também é autora dos documentários Mia Couto, Sou Autor do Meu Nome (2019), O Meu Outro País (2014), Em Trânsito: José Pedro Croft (2011), António Lobo Antunes (1998) e A Luta do Povo – Alfabetização em Santa Catarina (1976).

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