E se a fada dos dentes quisesse estudar as doenças do intestino?

Joana Torres venceu uma bolsa para estudar ao pormenor as doenças intestinais. O objectivo do seu projecto é recolher o máximo de dentes de leite possível e para isso a investigadora precisa de toda a ajuda. Quem quiser pode doar os dentes que tem guardados em casa e só precisa de responder a um curto questionário.

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A gastrenterologista Joana Torres quer recolher o máximo de dentes de leite possível para investigar as doenças do intestino DANIEL ROCHA

Na Líbia, quando o primeiro dente de leite cai, é comum que as crianças o atirem ao sol e peçam um novo — naquele país, ter um sorriso brilhante em adulto significa que lançaram os seus dentes ao sol quando eram mais jovens. No Nepal, se um pássaro vir ou comer os dentes de leite, não nascerá um novo. É por isso que as crianças os enterram bem fundo nos seus quintais assim que eles caem. Em muitos outros países, como na Argentina, Espanha, Cazaquistão, França, Uganda e África do Sul, estas tradições estão sempre associadas a ratos. As crianças devem deixar os seus dentes debaixo da almofada ou da banheira, atrás de um pote, dentro de um chinelo ou de um copo cheio com água. Durante a noite, um rato virá buscá-lo e deixar-lhe-á um presente, normalmente dinheiro ou um doce.

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