Ano I da era Bolsonaro deixou o poder real nas mãos do Congresso brasileiro
É na Amazónia e na protecção do ambiente que o Governo brasileiro mais tem deixado marca. A política quotidiana está nas mãos do Congresso. Ao fim de um ano no poder, as instituições têm contido o autoritarismo do ex-capitão.
Quando tomou posse, no primeiro dia do ano que acaba de terminar, Jair Bolsonaro fez um discurso em que se adivinhava uma mudança radical no Brasil, sob a condução do 38.º Presidente. Depois de décadas a viver sob o jugo do que ele dizia ter sido um “socialismo” que atirou o maior país da América do Sul para o caos do crime, da corrupção e da imoralidade, uma nova era se iniciaria, marcada pela ordem, disciplina, rectidão moral e prosperidade económica. Os seus opositores receavam a instauração de um regime autoritário, introdução da censura, cerceamento dos direitos e liberdades, em suma, o regresso aos tempos sombrios da Ditadura Militar, que Bolsonaro tanto elogia.
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