Carros têm de baixar CO2 e marcas ameaçam subir preços

Corte no CO2 entra em vigor a 1 de Janeiro. Bruxelas deu margem aos fabricantes, mas estes ameaçam subir preços, retirar modelos e, no limite, despedir.

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Nuno Ferreira Santos/Arquivo

O primeiro dia de 2020 marca o início de um novo ciclo para a indústria automóvel. A partir de 1 de Janeiro os novos carros à venda na União Europeia (UE) terão de respeitar um limite de emissões de dióxido de carbono (CO2) mais baixo, de 95 gramas (g) de CO2 por km para ligeiros de passageiros e 147 g CO2 por km para comerciais ligeiros. Há marcas, como a Mercedes, que poderão cortar gamas quase inteiras para cumprir o limite. Outras, como a Mazda, poderão acabar com certas motorizações. E há fabricantes que ponderam suspender modelos, impor quotas aos concessionários ou subir preços, ao que o PÚBLICO apurou, junto de fontes do mercado nacional. 

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