Ministério da Saúde condena actos de violência contra profissionais de saúde

Depois da Ordem dos Médicos e do Sindicato Independente dos Médicos, também o Ministério da Saúde condenou todos os actos de violência contra profissionais da saúde no exercício de funções e solidarizou-se com a médica agredida na sexta-feira no Hospital de São Bernardo.

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Aumento dos casos de burnout também preocupa os médicos Paulo Pimenta

O Ministério da Saúde condenou “todos os actos de violência” contra os profissionais de saúde depois de uma médica ter sido agredida quando assegurava o Serviço de Urgência do Hospital de São Bernardo, em Setúbal.

“Ao tomar conhecimento da agressão ocorrida no Serviço de Urgência do Hospital de Setúbal contra uma profissional de saúde, o Ministério da Saúde reitera a condenação de todos os actos de violência, nomeadamente contra os profissionais que se encontram no exercício de funções assistenciais”, afirma num comunicado publicado no Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O caso de agressão contra a médica, ocorrido na sexta-feira, também foi condenado pela Ordem dos Médicos, que exigiu uma “intervenção urgente” do Ministério da Saúde, do Ministério Público e de outras entidades.

Em comunicado divulgado no sábado, a Ordem dos Médicos considera o ocorrido “absolutamente inaceitável”, lembra que configura crime público e pede intervenção urgente das entidades governamentais e judiciárias.

“A nossa primeira palavra de solidariedade é para com a nossa colega violentada em pleno local de trabalho. Não é de todo aceitável que quem está a salvar vidas não veja a sua própria vida devidamente protegida”, refere o bastonário da OM, Miguel Guimarães.

A OM alerta para que os casos de violência contra profissionais de saúde estão a aumentar e lamenta que “este aumento exponencial da violência seja mais um sinal de que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não está bem”.

Violência e burnout

O aumento dos casos de violência e de burnout levou a OM a criar em Maio o Gabinete Nacional de Apoio ao Médico. O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) também condenou o acto e manifestou a sua solidariedade com “a médica barbaramente agredida”, que acabou por ter de ser operada de urgência a lesão oftalmológica no Hospital de São José.

Em comunicado publicado no site, o SIM manifesta o seu “veemente protesto por, mais uma vez, este crime público ser encarado por parte de alguns protagonistas do sistema de justiça com alguma ligeireza restituindo o agressor à liberdade e perpetuando o sentimento de impunidade”.

O Ministério da Saúde condenou “todos os actos de violência” contra os profissionais de saúde depois de uma médica ter sido agredida quando assegurava o Serviço de Urgência do Hospital de São Bernardo, em Setúbal.

“Ao tomar conhecimento da agressão ocorrida no Serviço de Urgência do Hospital de Setúbal contra uma profissional de saúde, o Ministério da Saúde reitera a condenação de todos os actos de violência, nomeadamente contra os profissionais que se encontram no exercício de funções assistenciais”, afirma num comunicado publicado no Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O caso de agressão contra a médica, ocorrido na sexta-feira passada, também foi condenado pela Ordem dos Médicos, que exigiu uma “intervenção urgente” do Ministério da Saúde, do Ministério Público e de outras entidades. Em comunicado divulgado no sábado, a Ordem dos Médicos considera o ocorrido “absolutamente inaceitável”, lembra que configura crime público e pede intervenção urgente das entidades governamentais e judiciárias.

“A nossa primeira palavra de solidariedade é para com a nossa colega violentada em pleno local de trabalho. Não é de todo aceitável que quem está a salvar vidas não veja a sua própria vida devidamente protegida”, refere o bastonário da OM, Miguel Guimarães.

A Ordem alerta para que os casos de violência contra profissionais de saúde estão a aumentar e lamenta que “este aumento exponencial da violência seja mais um sinal de que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não está bem”.

O aumento dos casos de violência e de burnout levou a OM a criar em Maio o Gabinete Nacional de Apoio ao Médico. O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) também condenou o acto e manifestou a sua solidariedade com “a médica barbaramente agredida”, que acabou por ter de ser operada de urgência a lesão oftalmológica no Hospital de São José.

Carta à procuradora-geral da República

O SIM decidiu ontem dirigir uma interpelação à procuradora-Geral da República a quem pede que “se determinem e prossigam os actos de investigação” sobre o que ocorreu, uma vez que, defendem “a mera atitude de singelamente se obter a identificação policial de quem ofende com tal grau, propósito e intensidade, não gera o limiar mínimo de confiança no universo das vítimas consumadas e das que o temem poder vir a ser”.

Já antes o Sindicato tinha manifestado o seu “veemente protesto por, mais uma vez, este crime público ser encarado por parte de alguns protagonistas do sistema de justiça com alguma ligeireza restituindo o agressor à liberdade e perpetuando o sentimento de impunidade”. 

O SIM defende a necessidade de os médicos tomarem medidas que possam prevenir e dissuadir este tipo de comportamentos, tendo elaborado para os seus associados instruções sobre o que fazer em caso de violência praticada contra os trabalhadores médicos.

“Será de equacionar ainda que em situações semelhantes os médicos ao serviço interrompam a sua actividade – à excepção dos doentes laranja e vermelhos – em solidariedade para com as vítimas e até que estejam restabelecidas plenas condições de segurança”, afirma o Sindicato no comunicado.

O PÚBLICO questionou a PGR sobre se houve abertura de algum inquérito, mas até ao fecho desta edição não obteve resposta.

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