Liverpool sofre muito para vencer o Wolverhampton

A equipa de Nuno Espírito Santo apresentou-se em Anfield Road com seis portugueses no “onze”.

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Salah tenta passar por Moutinho: O Liverpool teve muitas dificuldades para vencer o Wolverhampton Reuters/ANDREW YATES

O Wolverhampton de Nuno Espírito Santo, com seis portugueses no “onze”, fez sofrer o Liverpool neste domingo mas não escapou à derrota por 1-0, num jogo em que viu o VAR ser-lhe desfavorável em dois lances decisivos.

Rui Patrício, Rúben Vinagre, Ruben Neves, João Moutinho, Diogo Jota e Pedro Neto construíram a armada lusa que deu muito trabalho ao campeão do mundo, apesar do domínio, sobretudo no primeiro tempo, dos anfitriões, líderes isoladíssimos do campeonato e que terminam 2019 sem qualquer derrota em casa.

O primeiro lance controverso do jogo surgiu aos 42 minutos, quando Lallana ajeitou a bola com o ombro, sobrando para Sadio Mané, com o senegalês, solto na esquerda, a inaugurar o marcador. Numa reacção inicial, o árbitro anulou o golo por pretenso braço na bola. Contudo, o VAR corrigiu, e bem, a sua decisão.

Seguiu-se o segundo lance polémico. No terceiro minuto de compensação antes do intervalo, um lance de insistência do Wolverhampton terminou com remate vitorioso de Pedro Neto. Só que os efusivos festejos deram lugar a grande indignação, pelo facto do VAR ter sancionado um pretenso fora-de-jogo na primeira fase do longo ataque.

No segundo tempo, os jogadores de Nuno Espírito Santo foram mais pressionantes, jogando de igual para igual com o seu opositor e criando mesmo as melhores oportunidades, destacando-se as perdidas de Diogo Jota (67'), Raul Jiménez (83') e Ruben Vinagre (90'+2'). Mas o resultado não se alteraria.

Com o triunfo, o Liverpool atingiu os 55 pontos, em 19 jogos, somente com um empate cedido até esta altura, mais 13 pontos do que o Leicester City, com 20 partidas, e 17 do que o Manchester City, que tem os mesmos 19 encontros e que recebe ainda neste domingo o Sheffield United.

O Wolverhampton reparte o sexto lugar com o Tottenham, de José Mourinho, com 30 pontos, a um do Manchester United e a cinco do Chelsea, que horas antes venceu o derby londrino em casa do Arsenal, por 2-1, dando a volta a um resultado que lhe foi desfavorável até aos 83 minutos.

O Arsenal adiantou-se aos 13 minutos através de um cabeceamento do gabonês Aubameyang, na sequência de um canto. Mas o Chelsea já justificava o empate quando efectivamente o conseguiu, aos 83’, por Jorginho, aproveitando uma saída em falso do guarda-redes alemão Bernd Leno, sequência de um livre.

Os “blues” consumariam a reviravolta aos 87’ através de Tammy Abraham, que não se intimidou com dois adversários e chutou por entre as pernas de Leno.

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