Em Arganil, um minidocumentário com quem veio e com quem foi

Do Cazaquistão, Austrália, Tailândia, Brasil ou Reino Unido para Arganil, Coimbra. De Arganil, para o Reino Unido, França, Angola, Alemanha. São artistas, jovens (e menos jovens) a aprender a viver em comunidades longe da confusão, enfermeiras recém-licenciadas, engenheiros civis, fisioterapeutas, reformados, chefs. Vêm pelo "sossego", pela "segurança", "pela paisagem e pelo clima". Partem, quase todos, pela "falta de oportunidades" de emprego. Ao P3, Joana Alves conta que os encontrou a meio, ponto de chegada para uns, ponto de partida para outros, na vila para onde também lhe passa "muitas vezes pela cabeça voltar". 

A realizadora de 25 anos aceitou o convite da Câmara de Arganil e filmou alguns dos Rostos de Migração da vila. O vídeo integra o projecto Arganil + Migração, co-financiado pelo Fundo para o Asilo, Migração e Integração, e foi estreado num debate sobre "estratégias para um melhor sentido de identidade e de pertença". "Porque, o que percebi, é que passamos quase todos pelas mesmas dificuldades quando migramos", diz Rita, que trabalha e vive em Lisboa, mas que ainda há-de regressar um dia à terra onde nasceu. 

Gostas de fotografar e tens uma série que merece ser vista? Não consegues parar de desenhar, mas ninguém te liga nenhuma? Andas sempre com a câmara de filmar para produzir filmes que não saem da gaveta? Sim, tu também podes publicar no P3. Sabe aqui o que tens de fazer.