Sobe para para 26 o número de mortos devido às manifestações no Chile

Os confrontos causados pela forte contestação social nas ruas já causaram mais de dois mil feridos.

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Reuters/RICARDO MORAES

Dois corpos carbonizados foram descobertos em Valparaíso, no oeste do Chile, numa loja incendiada por manifestantes no final de Novembro, elevando para 26 o número de mortos desde que a crise começou no país, em meados de Outubro.

Os cadáveres foram encontrados na cave do edifício, que havia sido inundada durante as operações de extinção do incêndio, explicaram as autoridades no sábado, justificando que só agora houve condições para verificar a cave.

A crise no Chile, com protestos nas ruas desde 18 de Outubro, é a mais grave que o país latino-americano regista desde o fim da ditadura militar em 1990 e já causou mais de dois mil feridos, segundo o Instituto Nacional de Direitos Humanos (INDH).

As manifestações surgiram inicialmente em protesto contra o aumento do preço dos bilhetes de metro em Santiago, decisão que seria suspensa e posteriormente anulada pelo Governo liderado pelo Presidente chileno, Sebastián Piñera.

Mas, apesar do recuo das autoridades, as manifestações e os confrontos prosseguiram devido à degradação das condições sociais e às desigualdades no país.

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