Xi Jinping ascendeu ao topo e trouxe a China para o combate entre potências

O líder nomeado em 2013 como chefe de Estado acumulou mais poder que qualquer um dos seus antecessores imediatos. Na década que termina, a China posicionou-se nas arenas que vão determinar o futuro da geopolítica mundial. Este é o sexto trabalho da série 20 Dias Que Marcaram a Década.

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Xi Jinping aclamado no dia em que assumiu o cargo de Presidente da República Popular da China Barry Huang/REUTERS

A subida de Xi Jinping ao poder na China nada teve de dramático ou épico. A sua nomeação como Presidente da República Popular da China, a 14 de Março de 2013, foi sobretudo um exercício burocrático em que recebeu 2952 votos a favor e um contra entre os delegados no Congresso do Povo, reunidos em Pequim. Quatro meses antes, Xi já tinha ascendido ao posto de secretário-geral do Partido Comunista Chinês (PCC), onde de facto está depositado o poder no regime. Por sua vez, o seu destino tinha ficado selado vários anos antes, durante o 17.º Congresso do partido, quando a nova configuração do exclusivo Comité Permanente do Politburo o apresentava como sucessor de Hu Jintao.

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