“No meu tempo, éramos vistos como o Bin Laden. Agora, os consumidores têm ajuda”

Em oito meses de funcionamento, a carrinha de consumo assistido que estaciona todos os dias no Beato e em Arroios, em Lisboa, registou 270 consumos e tem 100 utentes registados. As duas salas fixas que vão surgir em 2020 terão duches e bancos de roupa para os consumidores de droga.

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Equipa da carrinha de consumo assistido Francisco Romão Pereira

Desde que a primeira unidade móvel de consumo assistido começou a funcionar em Lisboa – no Beato, em Abril, numa acção que, em Outubro, se alargou a Arroios – foram registados 270 consumos injectados de substâncias ilícitas. Parece pouco, mas não é: “É um projecto-piloto, estamos ainda na fase de conhecer as pessoas, de as chamar. As pessoas têm de se habituar a vir até nós e o facto de virem a primeira vez e depois continuarem a vir é muito positivo”, sustenta Diana Gautier, assistente social da organização não-governamental Médicos do Mundo, que é, em parceria com o Grupo de Activistas em Tratamento (GAT), responsável pela implementação do projecto.

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