Gal Costa regressa a Portugal em Abril, para mostrar de que cor é A Pele do Futuro

O disco celebra o disco-sound, mas o espectáculo A Pele do Futuro é apresentado pela cantora como um acto de revolta contra estes tempos “em que se barram pessoas nas fronteiras”. Gal Costa está de volta, em Abril: no Porto, Faro e Lisboa.

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Gal Costa DR

Lançado em finais de 2018, o mais recente disco de Gal Costa, A Pele do Futuro, volta a ser apresentado ao vivo em Portugal em Abril de 2020. Se em Janeiro passado ela esteve na Casa da Música (dia 23) e no Coliseu de Lisboa (25), agora tem três salas na agenda: a Casa da Música, de novo (Porto, 7 de Abril), o Teatro das Figuras (Faro, dia 8) e o Tivoli BBVA (Lisboa, dia 11). Mas se o disco, depois de anteriores aventuras da cantora pelos caminhos da música electrónica e do rock, se centra nas sonoridades do disco-sound que foi moda nos anos 1970-80, o espectáculo segue outros caminhos.

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Gal na capa de A Pele do Futuro

O título, igual ao do disco, vem da canção Viagem passageira, de Gilberto Gil (“A pele do futuro finalmente/ Imune ao corte, à lâmina do tempo”), mas o espectáculo, dizem os promotores, citando a cantora, mostra a revolta de Gal contra os tempos obscuros que estamos vivendo, de guerra, em que se barram pessoas nas fronteiras”. E foi pensado em três actos: o primeiro preenchido com canções escritas nos anos do golpe militar (décadas de 1960 e 1970); o segundo com canções de amor e desamor; e o terceiro centrado nos temas dançantes em que se centra o álbum – que já deu origem a um DVD ao vivo.

Com direcção musical de Pupillo (ex-Nação Zumbi), o disco A Pele do Futuro tem canções de Gilberto Gil (a já citada Viagem passageira) Adriana Calcanhotto (Livre do amor), César Lacerda e Jorge Mautner (Minha mãe, em dueto com Maria Bethânia), Moska e Breno Góes (Cabelos e unhas), Djavan (Dentro da lei), Nando Reis (Mãe de todas as vozes) e Erasmo Carlos com o rapper Emicida (Abre-alas do Verão).

Com Gal Costa, estarão em Portugal cinco músicos: Pedro Santos (guitarra e violão), Hugo Hori (saxofone), Rafael Franco (teclados), Fabio Sameshima (baixo) e Thomas Harres (bateria).

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