O jogo da dicotomia

A argentina María Gainza volta a revisitar obras de arte, não como cenários mas como caminhos para o sentido da vida.

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A pairar sobre todaa narrativa de Hotel Melancólico parece haver sempre um subtil enigma que inquieta Rosana Schoijett

Mais uma vez, neste segundo romance da argentina María Gainza (n. 1975), a obra de arte, pictórica no caso, não surge como cenário ou como objecto a ser interpretado ou descrito — como acontece em alguns livros de outros escritores argentinos, César Aira ou Alan Pauls por exemplo — mas como caminho de procura de um método (ou de vários) que leve a personagem a encontrar um sentido para a sua vida, pois como referia a narradora no romance de estreia de María Gainza, O Nervo Ótico (D. Quixote, 2018), “escrevemos uma coisa para contar outra”.

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