Tribunal de Contas arrasa eficácia dos planos municipais contra os incêndios rurais

Auditoria conclui que estes planos têm sido usados “essencialmente para suprir uma obrigação legal” e “não para preparar e implementar uma estratégia municipal de defesa da floresta contra incêndios”.

Foto
ADRIANO MIRANDA

Quase todas as autarquias do país têm os chamados Planos Municipais de Defesa da Floresta contra Incêndios (PMDFCI), instrumentos de planeamento obrigatórios desde 2006, mas cuja utilidade é posta em causa por uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas (TC) e divulgada esta quarta-feira. Num relatório com mais de 100 páginas, que arrasa a eficácia destes planos, o TC conclui que os mesmos tem sido usados “essencialmente para suprir uma obrigação legal” - essencial para os municípios poderem receber apoios do Estado neste âmbito - e “não para preparar e implementar uma estratégia municipal de defesa da floresta contra incêndios”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 6 comentários