INEM investiga alegada demora no socorro ao psicanalista Carlos Amaral Dias

Notícia do Correio da Manhã diz que psicanalista terá morrido na ambulância, quase duas horas após ter ligado para a linha de emergência.

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O psicanalista Carlos Amaral Dias morreu esta terça-feira. Tinha 74 anos JOANA BOURGARD/ARQUIVO

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) instaurou um processo de inquérito aos serviços de socorro prestados ao psicanalista Carlos Amaral Dias, que morreu esta terça-feira.

A decisão desta instituição, revelada através de um comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, foi originada pela notícia publicada esta quarta-feira pelo Correio da Manhã. O jornal diário, citando fonte anónima pertencente à família do psicanalista, avança que Carlos Amaral Dias morreu na ambulância, praticamente duas horas após ter feito a chamada inicial para os serviços de emergência.

“Após análise da informação disponível relativamente a esta ocorrência, o Conselho Directivo do INEM determinou a instauração, no imediato, de um processo de inquérito para aferir com rigor todas as circunstâncias relacionadas com a situação e apuramento de eventuais responsabilidades”, pode ler-se no comunicado.

Carlos Amaral Dias foi professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação de Coimbra, onde se doutorou depois de se ter licenciado em medicina com especialização em psiquiatria. Abandonou, recentemente, por iniciativa própria, a direcção do Instituto Miguel Torga, que dirigiu durante mais de duas décadas.

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