Deco denuncia à ASAE irregularidades e violações à lei durante a Black Friday

“O vendedor não exibia o novo preço e o preço anteriormente praticado ou, em alternativa, a percentagem da redução”, exemplifica a Deco.

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Reuters/STEPHANE MAHE

A Deco, Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, anunciou nesta segunda-feira que denunciou à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) “várias irregularidades e violações à lei” que detectou durante a Black Friday.

Em comunicado, a Deco refere que encontrou vários produtos que não respeitaram a lei dos saldos e das promoções durante a Black Friday, que ocorreu na última sexta-feira.

“O vendedor não exibia o novo preço e o preço anteriormente praticado ou, em alternativa, a percentagem da redução”, exemplifica a associação.

Outra irregularidade detectada pela Deco foi a não “redução real” do preço, uma vez que “o produto esteve 60 dos últimos 90 dias com um preço abaixo do preço normal”, ou seja, daquele que “deve funcionar como referência para o conceito de preço mais baixo anteriormente praticado”.

“Desde 13 de Outubro que um comerciante só pode fazer saldos e promoções se praticar um desconto sobre o preço mais baixo a que o produto foi vendido nos 90 dias anteriores, na mesma loja, e sem contar com eventuais períodos de saldo ou promoção”, explica a Deco.

A Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor conclui a nota referindo que já denunciou por carta à ASAE as irregularidades encontradas.

O recurso a comparadores online de preços pode ser muito útil para as épocas de grandes promoções, mas também fora delas. Para isso a Deco criou o Comparar preços, que “permite verificar aquilo que a lei vem prever”. Para a utilizar, só tem de aceder ao link, inserir o URL do produto que quer comprar e a plataforma diz-lhe, através de um “semáforo” e de um gráfico, se é uma boa ou má compra.

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