Um soco e um título: a história de Anselmo Vingador

Quando o Flamengo conquistou a Libertadores em 1981, houve um avançado que entrou, não para marcar golos, mas para bater num adversário. Vive em Portugal há quase 30 anos.

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Anselmo entrou para bater em Soto na final da Libertadores em 1981 DR

Há uma semana, em Lima, o Flamengo conseguiu uma reviravolta épica na final da Taça Libertadores. De virtual derrotado aos 88’, o gigante “rubro negro” comandado por Jorge Jesus emergiu triunfante após o último apito do árbitro graças ao duplo acerto de Gabigol, aos 89’ e aos 92’. Numa final, nunca se desiste e o Flamengo alimentou-se dessa crença para ter a força suplementar que faltou ao River Plate nesta final de jogo único na capital do Peru. Há 38 anos, os últimos minutos do terceiro embate entre Flamengo e os chilenos do Cobreloa na final da Libertadores já não iriam dar nada de novo. O Flamengo vencia por 2-0, já tinha no bolso o seu primeiro título continental, mas ainda estava em jogo um sentimento chamado vingança. Anselmo Pereira, um avançado suplente da equipa brasileira, entrou nesses últimos instantes com uma missão, bater num adversário, ordenado para tal pelo seu treinador. Entrou, bateu e saiu. Assim nasceu a lenda de Anselmo Vingador.

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