Luís Montenegro espera “apoio massivo” para inverter “ciclo de definhamento” do partido

Eleições directas para a liderança do PSD realizam-se a 11 de Janeiro. Eventual segunda volta ocorrerá uma semana depois.

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Montenegro, este mês, na apresentação da candidatura à liderança do PSD Rui Gaudencio

O candidato à liderança do PSD Luís Montenegro disse esta quinta-feira, no Funchal, que espera um “apoio massivo” dos militantes de todo o país, para “inverter o ciclo de definhamento” do partido, tornando-o “ganhador” ao nível autárquico e legislativo.

“Eu estou mesmo muito esperançado em receber da Madeira um voto muito, muito massivo para dar força à liderança do PSD, com vista a cumprir os desideratos de sermos um partido ganhador do ponto de vista autárquico em 2021 e do ponto de vista legislativo em 2023”, afirmou o candidato.

Luís Montenegro, antigo líder parlamentar do PSD, esteve reunido com militantes social-democratas numa unidade hoteleira da capital madeirense, para apresentar a sua candidatura à liderança do partido, à qual concorrem também o actual presidente Rui Rio e o vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz.

“Espero um apoio massivo dos militantes de todo o país e da Madeira também”, afirmou, vincando que a região autónoma é um “excelente exemplo” da intervenção social-democrata na sociedade em termos de desenvolvimento económico e social.

Montenegro disse que quer inverter o “ciclo de definhamento” que afecta o PSD. “Por um lado, haver uma demarcação muito concreta da nossa acção política face ao Partido Socialista, ao Partido Comunista e ao Bloco de Esquerda, que hoje formam a frente que governa o país”, explicou, indicando que, por outro lado, quer preparar o PSD para “recuperar a supremacia nos municípios e nas juntas de freguesia”.

O candidato referiu ainda que a defesa da autonomia nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é “fundamental para que o Estado funcione melhor” e sublinhou que o PSD é o partido português com o património “mais rico” no desenvolvimento e diversificação da autonomia política.

“Temos um bom exemplo nas nossas regiões autónomas de como é possível aproximar decisões políticas dos cidadãos e, com isso, atenuar, ou mesmo eliminar, algumas desigualdades que no passado existiam entre as pessoas que viviam nas regiões autónomas e no território continental”, declarou.

As eleições directas para escolher o próximo presidente do PSD realizam-se em 11 de Janeiro, com uma eventual segunda volta uma semana depois, e o congresso está marcado para entre 7 e 9 de Fevereiro, em Viana do Castelo.

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