Basílica do século VII entre as 60 igrejas afectadas por inundações em Veneza

A basílica já foi limpa, mas a extensão dos danos levará o seu tempo a ser avaliada, porque os estragos provocados pela água salgada podem demorar a verificar-se.

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Reuters/ALBERTO LINGRIA

A antiga basílica de Santa Maria Assunta, bem como a igreja adjacente de Santa Maria Fosca, foram “abundantemente inundadas” por três vezes na semana passada, com água salgada a entrar nos pisos de mosaico e nas colunas de mármore.

O porta-voz do Patriarcado de Veneza, Alessandro Polet, indicou que a basílica já foi limpa, mas a extensão dos danos levará o seu tempo a ser avaliada, porque os estragos provocados pela água salgada podem demorar a verificar-se.

O Governo italiano declarou na passada quinta-feira, dia 14 de Novembro, o estado de emergência em Veneza devido às inundações, disponibilizando 20 milhões de euros para as “intervenções mais urgentes”. Monumentos, casas e empresas foram atingidos por inundações excepcionais, tendo as águas atingido o valor mais elevado desde 1966.

A marca da água atingiu os 1,87 metros no passado dia 12 de Novembro, o que significa que mais de 85% da cidade foi inundada. O nível mais alto registado até agora foi de 1,98 metros durante as inundações em 1966.

Em Veneza, a célebre praça de São Marcos esteve submersa devido também à maré alta excepcional. O vestíbulo da basílica de São Marcos, jóia da cidade, também foi inundado.

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