Pedro Costa, a lição de Caravaggio e a diáspora africana

Pedro Hestnes a ser esbofeteado em contraplano por Canto e Castro e a dizer: “Faça de mim o que quiser.” A cena de abertura do primeiro filme de Pedro Costa é tão memorável como o arranque do texto que Bénard da Costa então lhe dedicou: “De O Sangue se tem falado como de um filme obscuro. Melhor seria falar de um filme escuro.” 30 anos depois, e por incrível que pareça, o arranque de Vitalina Varela é ainda mais escuro. O único brilho que agita o plano inicial é mais fino do que um fio de cabelo (vem a revelar-se uma canadiana).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar