Wagner Moura: “A censura no Brasil não é uma possibilidade. É um facto”

O filme Marighella, realizado pelo actor brasileiro Wagner Moura, foi apresentado na 13.ª edição do Lisbon & Sintra Film Festival. Depois de cancelada a sua estreia em sala no Brasil, a sessão no Teatro Tivoli, em Lisboa, seguida de debate, esgotou. A noite foi de resistência, com declaracões vindas de uma plateia cheia de brasileiros, angolanos e de portugueses como aquela que afirmou: “Wagner Moura, Bolsonaro não gosta de você, mas eu gosto”.

Fotogaleria
Wagner Moura no debate que se seguiu à apresentação do filme Marighella em Lisboa Nuno Ferreira Santos
Fotogaleria
Felipe Braga, Wagner Moura e Juan Branco durante o debate no simpósio Resistências Nuno Ferreira Santos
Fotogaleria
Nuno Ferreira Santos

“Sessão histórica”, chamou-lhe Paulo Branco, agradecendo a todos “o entusiasmo” de estarem naquela que seria a única sessão do filme Marighella, do brasileiro Wagner Moura, na 13.ª edição do Lisbon & Sintra Film Festival, num “momento muito particular para o filme e para o Brasil”. Mas com a bilheteira esgotadíssima e perante uma multidão, que no domingo à noite, se juntou às portas do Tivoli, em Lisboa, para tentar entrar na sala, o festival vai mostrar o filme que por questões burocráticas tem sido impedido de se estrear em sala no Brasil numa sessão excepcional no próximo domingo, 24 de Novembro, às 16h, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 4 comentários