Quando o Museu do Prado faz anos a festa é também da rainha portuguesa que o criou

Isabel de Bragança teve uma vida curta e provavelmente muito infeliz em Espanha, mas isso não a impediu de criar aquela que viria a ser uma das melhores pinacotecas do mundo. Foi ela que fez de uma colecção de reis um museu para todos. Morreu antes de as portas se abrirem pela primeira vez, há precisamente 200 anos.

,Museu Nacional do Prado
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A rainha Isabel de Bragança no retrato de Bernardo López y Piquer, de 1829 Cortesia: Museu do Prado
Filipe III de Espanha
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Vista geral de uma das galerias do museu Reuters/JUAN MEDINA
,Museu
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A Deposição da Cruz, de Rogier van der Weyden, um dos tesouros do Museu do Prado que já não viaja Reuters/SUSANA VERA
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Adão e Eva, de Dürer, duas das obras mais importantes da colecção Reuters/KAI PFAFFENBACH
,Los disparates
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Um dos livros de desenho de Francisco de Goya LUSA/BALLESTEROS

Nada mais apropriado do que o museu que deve em boa parte a sua existência a uma mulher celebre o dia exacto do seu 200.º aniversário com uma das suas principais exposições dedicada a duas pintoras, coisa inédita na sua já longa história (a primeira monográfica de uma mulher foi só em 2016, a da belga Clara Peeters). Falamos do Museu do Prado, em Madrid, da rainha que o fundou, a portuguesa Isabel de Bragança, e de Sofonisba Anguissola e Lavinia Fontana, duas artistas italianas dos séculos XVI e XVII. Francisco de Goya também lá está (e por direito, já lá iremos), numa exposição saída de um projecto mais vasto para o novo catálogo raisonné dos seus desenhos. Goya. Dibujos. “Solo la voluntad me sobra” reúne mais de 300 desenhos do autor de Os Fuzilamentos de 3 de Maio e é hoje inaugurada (fica até 16 de Fevereiro).

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