Sporting na final da Liga dos Campeões de judo

A equipa masculina sportinguista derrotou neste sábado em Odivelas os russos do Ratiborets Ekaterinburg, por 4-1.

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LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

A equipa masculina do Sporting, campeã em título, apurou-se para a final da Liga dos Campeões de judo, ao derrotar nas meias-finais os russos do Ratiborets Ekaterinburg, por 4-1, e vai reeditar ainda neste sábado a final do ano passado, com o Yawara Neva.

No pavilhão Multiusos de Odivelas, David Reis, em -66 kg, perdeu o primeiro combate da eliminatória, perante Muloradzhab Khalifaev, por “ippon”, mas o conjunto “leonino” reagiu por João Fernando (-73 kg), que, também com um “ippon”, a 26 segundos do fim, derrotou Gamzat Zurgaraev.

O holandês Frank De Wit (-81 kg) colocou os “leões” em vantagem ao terceiro combate, com um “ippon” a Alim Kalaev, que o espanhol Nikoloz Sherazadishvili (-90 kg) confirmou, de igual forma, diante de Nazirov.

Com o Sporting já apurado para a final, o campeão mundial em -100 kg, Jorge Fonseca, voltou a entrar no “tatami” tranquilo e levou a melhor sobre Doygan, através de um “waza-ari”.

A final é uma reedição da edição do ano passado, em Bucareste, na qual o Sporting foi superior e levantou o troféu perante os russos do Yawara Neva, que se apuraram com uma vitória por 3-2 nas meias-finais diante do conjunto francês Blanc-Mesnil.

O treinador do Sporting, Pedro Soares, considerou que o confronto que se vai realizar ainda, em Odivelas, será “equilibrado”, apontando algumas soluções para contrariar o poderio da formação russa.

“O João Fernando e o João Martinho foram trunfos. É a única forma de bater um clube que é uma seleção. Nós temos dois estrangeiros, o Jorge [Fonseca] e jovens. Portanto, tenho de arranjar outro trunfo para poder vencer o Yawara Neva, uma equipa com duas dezenas de títulos. Nós só temos um, mas vamos dar o nosso melhor, em combates que serão equilibrados”, analisou.

A lutar pelo “bronze”, os georgianos do Golden Gori defrontam o Blanc-Mesnil, enquanto o outro duelo será entre o Ratiborets Ekaterinburg e o Estrela Vermelha, da Sérvia.

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