Alberto Salazar recorre da suspensão para o TAS

Treinador de algumas das figuras de proa do atletismo é suspeito de incitar ao consumo de substâncias dopantes.

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Reuters

O treinador de atletismo Alberto Salazar recorreu da suspensão de quatro anos que lhe foi imposta pela Agência Norte-americana Antidopagem (USADA), por incitação ao doping, anunciou neta segunda-feira o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).

O TAS, que também recebeu o recurso do endocrinologista Jeffrey Brown, suspenso por quatro anos pelo mesmo motivo, explicou que os requerentes pediram um prazo adicional para apresentação de provas, pelo que as audiências só deverão realizar-se depois de Março de 2020.

O treinador norte-americano, de origem cubana, e o médico foram suspensos em Outubro, na sequência de uma investigação da USADA, segundo a qual Salazar e Brown terão instigado o consumo de substâncias dopantes.

De acordo com a USADA, Salazar, que até 2017 treinou o britânico Mo Farah, e Brown foram acusados de ter traficado testosterona e injectado nos atletas o aminoácido L-carnitina acima das doses autorizadas.

A pedido da federação norte-americana, a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) retirou a acreditação de Alberto Salazar, que estava nos Mundiais de atletismo de 2019, em Doha, na condição de treinador de vários atletas.

Alberto Salazar era o mentor do projeto Oregon, um grupo de treino de alto nível financiado pela Nike, que, entretanto, foi suspenso pela marca desportiva.

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