Polícia Marítima vai aumentar efectivos em mais de 10% em 2021, anuncia ministro da Defesa

João Gomes Cravinho disse que vai ser aberto concurso para contratar e formar mais 25 novos agentes.

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João Gomes Cravinho esteve presente na comemoração dos cem anos da Polícia Marítima LUSA/LUÍS FORRA

O número de efectivos da Polícia Marítima vai aumentar em mais de 10% no início de 2021, com a prevista abertura de um concurso para admitir 25 novos agentes, disse este domingo o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho.

“Nós vamos recrutar mais 25 pessoas, vamos abrir concurso, depois há o curso que é de cerca de 15 meses e essas pessoas, que estarão no efectivo no início de 2021, vão-se somar aos 39 que recentemente entraram ao serviço”, disse João Gomes Cravinho.

O governante, que falava no final da cerimónia comemorativa do centenário da Polícia Marítima, em Quarteira, no concelho de Loulé, sublinhou que estas novas admissões acontecem “pela primeira vez em dez anos”, permitindo aumentar em mais de 10% os efectivos da Polícia Marítima.

“Temos cerca de 530, 540 efectivos actualmente e, ao absorver 60 e tal novos, estamos a aumentar em 10% os efectivos da Polícia Marítima”, quantificou João Gomes Cravinho, depois de assistir a um desfile de meios náuticos daquela força policial na praia de Quarteira.

Quanto à eventual alteração dos estatutos desta força, equiparando-a, em termos de carreira, às outras polícias, o ministro da Defesa disse apenas que “de tempos a tempos” é necessário “fazer ajustamentos”, e que há um “conjunto de ideias” preparadas nesse sentido.

“Temos um conjunto de ideias que irão fazer parte de uma nova lei orgânica da Polícia Marítima para os tempos mais próximos e vamos evoluindo com o tempo”, referiu, admitindo que é preciso fazer um “investimento grande” na Polícia Marítima, quer em equipamentos, quer em recursos humanos.

O ministro indicou ainda que o novo Posto Marítimo e Estação Salva-Vidas de Quarteira deverão estar a funcionar até ao início de 2020, colmatando uma “área que estava desguarnecida”, entre Portimão e Olhão, e que não tinha nenhuma base da Polícia Marítima.

Às novas infra-estruturas, que vão ficar instaladas no porto de pesca de Quarteira, num espaço cedido pela Docapesca, que gere os portos e lotas portugueses, soma-se a reconversão do antigo edifício dos faroleiros, no centro da cidade, em cinco apartamentos para alojar a tripulação necessária.

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