Ricardo Santos faz melhor volta do dia e pula na Grand Final

Excelente marca de 66 (-5) no terceiro dia da prova de encerramento do Challenge Tour

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Ricardo Santos subiu dos 37.ºs para o 11.ºs, num grande "moving day" © TEE TIMES GOLF

Ricardo Santos efetuou neste Sábado a melhor volta do terceiro dia da Grande Final do Challenge Tour, o torneio de 420 mil euros em prémios monetários, que termina amanhã (Domingo) e encerra a época da segunda divisão europeia.

Numa terceira volta em que a direção do torneio decidiu colocar o campo um pouco mais fácil (com greens nem tão rápidos como no primeiro dia, nem tão lentos como no segundo) e em que o vento também soprou um pouco menos nos buracos menos montanhosos, Ricardo Santos jogou um golfe quase perfeito para entregar um cartão de 65 pancadas, 6 abaixo do Par do Club de Golf Alcanada, em Maiorca.

O vencedor do Swiss Challenge de 2019 subiu, assim, da 37.ª posição que ocupava no início do dia, para o grupo dos 11.º classificados, com 213 pancadas, a Par do campo, empatado com outros quatro jogadores.

Com 7 birdies e 1 bogey, o algarvio de 37 anos também regressou ao top-10 da Corrida para o Dubai provisória. Começou o torneio em 8.º, mas as duas primeiras voltas de 75 e 73 tinham-no atirado para o 11.º lugar. Agora com estas 65 pancadas está no 10.º posto.

Com a subida ao European Tour garantida, o importante para Ricardo Santos é tentar subir o mais possível no ranking do Challenge Tour para ter mais hipóteses de entrar em torneios mais competitivos em 2020.

Filipe Lima também registou hoje a sua melhor volta do torneio e também jogou finalmente abaixo do Par, em 69 pancadas, 2 abaixo do Par, fruto de 3 birdies e 1 bogey. Nos dias anteriores apresentara rondas de 75.

O português residente em França, vencedor do Challenge da Finlândia deste ano, subiu do 41.º lugar ao 38.º, com 219 (+6), mas já sabe que esfumaram-se as hipóteses de ascender ao European Tour, via Challenge Tour. Resta-lhe a Final da Escola de Qualificação.

Para Filipe Lima o último dia não deixa de ser importante, porque há muito dinheiro em jogo e o português de quase 38 anos financia a sua carreira apenas com os prémios monetários que aufere. Jogando sem pressão, poderá surpreender amanhã a concorrência.

A Grande Final do Challenge Tour continua a ser liderada pelo italiano Francesco Laporta, mas agora partilha o topo do leaderboard com o alemão Sebastian Heisele, com 207 pancadas, 6 abaixo do Par.

Laporta foi um dos raros jogadores a considerar que as condições de jogo estavam hoje mais difíceis, na sua opinião devido ao posicionamento das bandeiras. O campeão do Open de Hainan na China fez uma terceira volta de 70 (-1). Heisele, o campeão do Open da Bretanha, fez a sua melhor volta da prova de 67 (-4).

Hoje houve 20 jogadores – dos 45 participantes – a baterem o Par do campo e todo o top-10 do torneio está agora em “números vermelhos”. Uma melhoria substancial, pois no primeiro dia só sete jogadores tinham jogado abaixo do Par, passando para 11 no segundo dia.

E se ontem só seis jogadores estavam abaixo do Par no agregado dos 36 buracos, hoje já temos todo o top-10 em “números vermelhos”.

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