Estudante de 16 anos internada em estado grave após agressão em Portalegre

A jovem que frequenta a Escola Secundária de Campo Maior, em Portalegre, foi transferida para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

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daniel Rocha

Uma rapariga de 16 anos está hospitalizada em Lisboa depois de ter sido agredida por um colega na Escola Secundária de Campo Maior, em Portalegre, confirmaram ao PÚBLICO o porta-voz do Hospital de Portalegre e fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR). Agressor e vítima frequentam a mesma turma, têm a mesma idade e são ambos residentes do concelho de Campo Maior, sendo a rapariga de nacionalidade brasileira e o rapaz de nacionalidade portuguesa.

O porta-voz da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Ilídio Pinto Cardoso, indicou que a rapariga deu entrada nas urgências do hospital de Portalegre durante a tarde de terça-feira com “sinais de agressão graves” na cabeça e no rosto, num “estado considerado grave”.

“A jovem deu entrada nas urgências do Hospital José Maria Grande, em Portalegre, foi avaliada e estabilizada pela equipa pediátrica e foi vista pela equipa cirúrgica. Por precisar de cuidados diferenciados e por se encontrar destabilizada foi transferida para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa”, disse, acrescentando que a menor foi diagnosticada de imediato com traumatismos craniofaciais.

De acordo com fonte da GNR, os agentes foram chamados por um responsável da instituição de ensino ao local por volta do 12h30 desta terça-feira. Quando a patrulha chegou, a jovem já tinha sido levada para o hospital. “Não sabíamos ainda o estado de gravidade da aluna, pelo que não foi imediatamente elaborado o auto de notícia”, disse a mesma fonte da GNR, avançando que o mesmo já foi feito entretanto e que deverá seguir para o Ministério Público. “Fomos informados e deslocámo-nos ao local. Estamos a desenvolver as investigações e o inquérito para apurar mais pormenores sobre a situação”, acrescentou a mesma fonte da GNR.

O confronto terá começado no interior da sala de aula com trocas de ofensas verbais que vinham a acontecer há algum tempo, e que acabaram por culminar em agressões no intervalo, já fora de sala de aula, “em que a rapariga foi a mais agredida”, tendo ainda existido uma “mordedura da parte da jovem”.

Contactada pelo PÚBLICO, fonte do Hospital de Santa Maria não quis comentar o caso nem avançar mais detalhes sobre o estado de saúde da jovem por se tratar de uma paciente menor.

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