Traição, diálogo ou bota-abaixo. Pistas para uma nova legislatura

No encerramento do debate sobre o programa do Governo, que não chegou a ir a votos, os vários partidos deram indicações de qual vai ser a temperatura política nos próximos quatro anos.

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daniel rocha
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As palavras que os partidos escolheram dizer no encerramento do debate sobre o programa do Governo dão pistas sobre as relações que se vão estabelecer na nova legislatura. Funcionam como uma chave de leitura para os quatro anos que agora se iniciam - ou dois, como prevê Rui Rio. Se o Governo pede à esquerda que deixe claro que rejeita uma “traição ao eleitorado”, os seus antigos parceiros de solução governativa preferem recusar “passar cheques em branco” e optam por criticar os sinais de “equilibrismo” que o PS tem dado. Já o PSD, que prometeu ser “implacável”, também anunciou que não seguirá a política do “bota-abaixo”. Pisca-pisca, ziguezagues, convergência, namoros e traições. O léxico da nova legislatura ainda tem qualquer coisa de “geringonça”.

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