Benfica gastou quase sete milhões de euros com Caio Lucas e Cádiz

Em matéria de resultados financeiros, a SAD reduziu o passivo pelo terceiro ano consecutivo e obteve lucro pelo sexto ano seguido. E, pela primeira vez, houve dívida inferior aos rendimentos operacionais.

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Clube da Luz voltou a apresentar lucro Reuters/RAFAEL MARCHANTE

Quatro milhões de euros para comprar Caio Lucas e 2,7 milhões para adquirir Jhonder Cádiz. No binómio investimento/rendimento desportivo, são estes os principais destaques das compras da Benfica SAD reflectidas no relatório e contas tornado público na noite de quinta-feira.

O clube “encarnado” confirma, ainda, os cerca de quatro milhões de euros já veiculados na imprensa acerca do “resgate” de Chiquinho ao Moreirense, os quase dez aplicados em Gabriel e os seis da aquisição do brasileiro Morato. Detalha, também, os valores gastos em renovações de contratos: quase três milhões em Salvio e cerca de um milhão em Samaris.

Em matéria de resultados financeiros globais, o Benfica reduz o passivo pelo terceiro ano consecutivo – apesar de ser uma redução ligeira, em cerca de 14 milhões de euros – e, pela primeira vez, como o próprio clube destaca, apresenta um valor de dívida líquida inferior aos rendimentos operacionais (excluindo transacções de direitos de atletas). Isto equivale a dizer que os rendimentos obtidos, sem transacções de atletas, já foram suficientes para fazer face à dívida existente.

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Nota, ainda, para o resultado líquido positivo, que se aproxima dos 30 milhões de euros (29,4), melhorando em mais de 40% o resultado conseguido no exercício anterior - foi o sexto ano consecutivo com lucro no clube da Luz.

Importa destacar, ainda, que a venda de João Félix, por 120 milhões de euros, não está englobada neste exercício financeiro - algo que poderá ser importante para o equilíbrio do próximo relatório -, mas os ganhos obtidos com Jovic, Jiménez e Talisca ultrapassam os 70 milhões de euros.

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