Congresso chama John Bolton a depor no inquérito sobre o impeachment

Bolton saiu da Casa Branca em desacordo com os esforços doe Trump para pressionar a Ucrânia a investigar o ex-vice-Presidente democrata Joe Biden.

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John Bolton saiu da Casa Branca em Setembro Peter Nicholls/REUTERS

John Bolton, o ex-conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump, que se demitiu – ou foi demitido, não é claro – em conflito com o Presidente dos Estados Unidos, foi convocado para testemunhar no Congresso dos Estados Unidos, na investigação para abrir um processo de impugnação de Trump.

Não é, no entanto, claro se Bolton comparecerá na data marcada pelos comités da Câmara dos Representantes que estão a liderar o processo – 7 de Novembro, diz o New York Times, que avançou a notícia.

Bolton, um veterano da política externa norte-americana, um neo-conservador influente na Administração de George W. Bush, é só por si uma figura controversa. Defende há décadas defende ataques militares contra a Coreia do Norte e o Irão para operar uma mudança de regime. Mas vinha sendo contrariado em público pelo Presidente Trump.

Saiu da Casa Branca em Setembro, e segundo o testemunho para o processo de impeachment de Fiona Hill, antiga conselheira de Bolton, fê-lo em desacordo com os esforços do Presidente para pressionar a Ucrânia a investigar o ex-vice-Presidente democrata Joe Biden, agora um dos candidatos do partido que disputa a possibilidade de concorrer contra Trump nas presidenciais de 2020.

Segundo Fiona Hill, o ex-conselheiro de Segurança Nacional terá dito que Rudolph Giuliani, o advogado pessoal do Presidente, que conduz as negociações com a Ucrânia, “é uma granada que vai matar toda gente”.

As suspeitas de pressão de Trump sobre o homólogo ucraniano, Volodimir Zelensky, estão no centro do processo de investigação tendo em vista a impugnação do mandato do Presidente norte-americano iniciada pelo Partido Democrata.

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