Regresso a Maria Keil, a “menina dos azulejos” e de muitas outras artes

Uma exposição em Barcelos reaviva o universo criativo de Maria Keil. Pitum, o filho, estará lá no dia 9

Foto
Maria Keil em Junho de 2007 NUNO FERREIRA SANTOS

Todos os pretextos são bons para voltar a Maria Keil. E este é uma exposição, inaugurada no dia 9 de Outubro em Barcelos, na Galeria Municipal de Arte, que ali ficará até 17 de Novembro. Na verdade, não é só uma exposição, é também um conjunto de iniciativas (tertúlias, workshops) programadas a pensar nas escolas, na aproximação das artes aos alunos, por iniciativa da Escola Superior de Design do IPCA (Instituto Politécnico do Cávado e do Ave) e em colaboração com a Câmara Municipal de Barcelos. Daí o título, O Processo Criativo de Maria Keil, onde se faz uma aproximação às múltiplas áreas que serviram de veículo à sua expressão artística: pintura, desenho, ilustração, artes gráficas, gravura, azulejo, tapeçaria, mobiliário, decoração, cenografia e figurinos. E a exposição inclui, para exemplificar tão diferentes actividades, materiais do seu espólio, alguns nunca antes expostos, graças a uma aturada pesquisa que envolveu o filho (único) de Maria Keil, o arquitecto Francisco Pires Keil do Amaral (conhecido por Pitum) e Cristiana Serejo. É dele a biografia da mãe, incluída no catálogo da exposição; e é dela um texto onde, desde logo, nos diz que Maria Keil entrou cedo na sua “família” (“O desenho como matéria do existir”, também no catálogo): “Começou por ser, para mim, a avó Maria. A avó da minha melhor amiga de infância de quem recordo o sorriso, a disponibilidade, os riscos e rabiscos, as emoções, visíveis nos traços, na curiosidade ao correr das histórias, na luminosidade da cor.”

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