Produção industrial recua mais de 5% pelo segundo mês consecutivo

O agrupamento energia apresentou o contributo com maior influência para a queda do índice agregado em resultado de uma descida na taxa de 17,3% em Setembro

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pgr pedro granadeiro/nfactos

O índice de produção industrial registou uma queda homóloga de 5,2% em Setembro, contra um recuo de 5,3% no mês anterior, sobretudo penalizado pelo agrupamento de energia, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Foi o segundo mês consecutivo em que a produção industrial portuguesa recuou mais de 5%, segundo os dados do INE. Nos últimos quatro meses, apenas num o recuo foi de 1,7% (em Julho), após uma variação homóloga negativa de 5,4% em Junho.

O agrupamento energia apresentou o contributo com maior influência para a queda do índice agregado (-3,4%), em resultado de uma descida na taxa de 17,3% em Setembro (contra uma queda de 21,5% em Agosto).

Segundo o INE, o agrupamento de ‘bens intermédios’, por sua vez, registou uma queda homóloga de 5,5%, contra o recuo de 3,1% no mês anterior, enquanto o agrupamento de ‘bens de investimento’ registou um crescimento de 1,1% (7,2% em Agosto).

No que se refere à variação mensal, o índice de produção industrial apresentou uma queda de 2,3% em Setembro, com todos os agrupamentos industriais a apresentarem contributos negativos para a variação do índice agregado.

A este nível destacou-se o agrupamento de ‘bens intermédios’ (-1,2 pontos percentuais), em resultado de uma taxa de negativa de 4,2% (aumento de 8,0% em Agosto).

O INE referiu também que o índice teve uma contracção homóloga de 4,1% no terceiro trimestre deste ano, quando no trimestre anterior a queda foi de 2,2% - o agrupamento de ‘bens de investimento’ foi o único a registar uma taxa de variação positiva (2,6% entre Julho e Setembro, e de 0,9% no segundo trimestre).

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