Prisão preventiva para suspeita de regar companheiro com álcool e atear fogo

A arguida, de 40 anos, residiu durante um ano em união de facto com a vítima, mas o casal acabou por se separar. Foi detida pela GNR. “Desde o início do relacionamento e após a separação a arguida molestou física e psicologicamente o ofendido”, diz a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.

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Margarida Basto

Uma mulher ficou em prisão preventiva a aguardar julgamento por suspeitas de violência doméstica, depois de alegadamente ter regado o ex-companheiro com álcool e de lhe ter ateado fogo em Mafra, no distrito de Lisboa, anunciou a GNR.

A arguida, de 40 anos, residiu durante um ano em união de facto com a vítima, mas o casal acabou por se separar, refere a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) no seu “site”. “Desde o início do relacionamento e após a separação a arguida molestou física e psicologicamente o ofendido”, adianta a PGDL.

No passado dia 20, a mulher “atirou com álcool para o corpo do ofendido, tendo-o atingido com o líquido na cara, pescoço, mãos e braços e, logo de seguida, incendiou-o”. O companheiro, de 41 anos, sofreu queimaduras de segundo grau no rosto, pescoço, braço direito e mãos, e também queimaduras no olho direito, tendo sido transportado de urgência para o hospital.

A alegada agressora fugiu, mas foi localizada e detida quatro dias depois em Beja pela GNR, de acordo com um comunicado desta força de segurança. Presente ao Tribunal de Sintra no dia seguinte, “fortemente indiciada pela prática de um crime de violência doméstica agravado”, foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva, a cumprir no Estabelecimento Prisional de Tires.

A medida de coação até ser julgada foi justificada por se verificar “forte perigo de continuação da actividade criminosa e de fuga”, justifica a PGDL. A mulher ficou também proibida de contactar com o ex-companheiro, mesmo em reclusão.

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