“Não vai haver extremo nenhum em Portugal graças ao Chega”

André Ventura não gosta de ser intitulado de extrema-direita e afirma defender a democracia liberal. Reconhece ligações ao Vox espanhol, à Liga italiana e aos países do Grupo de Visegrado. Não desiste da prisão perpétua nem da redução do número de deputados, e até está disposto a perder o lugar no parlamento se for preciso para fazer essa mudança.

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Combinámos a entrevista no parlamento, no início da semana que antecedeu a tomada de posse. À entrada, o polícia de serviço disse-lhe que não precisava de passar no raio-X, pois já era deputado. Mas no balcão de identificação, a sua entrada connosco não foi autorizada porque André Ventura ainda não era deputado e não havia trabalhos parlamentares. Sentamo-nos num banco do jardim, onde uma funcionária parlamentar lhe veio pedir contactos para os próximos dias. Na rua, os polícias cumprimentam-no. Um carro parou, o condutor quis falar com ele. “Acontece muitas vezes, algumas para cumprimentar, outras também para insultar. Sobretudo por causa do Benfica”, confessa. Esta é a primeira das três entrevistas aos novos deputados únicos que entraram no parlamento pela primeira vez.

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