Um farol foi movido quase 80 metros no nordeste da Dinamarca para ser salvo da erosão provocada pelo Mar do Norte. Quando foi erigido, em 1900, o farol Rubjerg Knude estava a 200 metros do mar, uma distância que encolheu para apenas seis metros.
O farol foi classificado pela ministra do Ambiente, Lea Wermelin, como um “tesouro nacional”, o que justifica as cinco milhões de coroas dinamarquesas (669 mil euros) investidas na operação.
Com 23 metros de altura e um peso de 720 toneladas, o farol foi colocado em cima de carris, numa operação transmitida em directo por alguns meios de comunicação dinamarqueses.
A mudança de local apresentava alguns riscos, “mas vale a pena”, disse Lea Wermelin, citada pelo The Guardian. “A alternativa seria desmantelar o farol.” Em 2008, uma igreja nas redondezas, construída no século XIII num penhasco, foi desmantelada para evitar que caísse ao mar.
A erosão costeira (que aproximou o farol do mar a um ritmo médio de dois metros por ano) e o impacto das areias ameaçavam a estrutura. Em 1968, as areias enterraram dois edifícios adjacentes, o que levou à desactivação do farol e à sua transformação em museu.
A zona é visitada todos os anos por 250 mil visitantes.