O que eles deixaram no manicómio

Uma reportagem para descobrir no próximo P2.

Há oito anos saíram do primeiro hospital psiquiátrico português, o Miguel Bombarda, em Lisboa, os seus últimos 24 “habitantes”. O fecho pôs fim simbólico à era dos manicómios no país. Mas esses homens e mulheres não foram os últimos a deixar o hospital. No sótão do edifício principal ficou ainda, durante meses, uma caixa de cartão com objectos pessoais de antigos doentes. Nunca reclamados. Um bilhete de identidade cosido à mão. Uma caixa com ponteiros de relógio. Um passaporte de um capitão de longo curso. Várias fotografias a preto-e-branco onde aparece muitas vezes um homem franzino. Que vidas tiveram os seus donos? Leia no P2 no próximo domingo, 27 de Outubro.