Loze estreia-se e logo como subida mais alta da Volta a França de 2020

Prova do próximo ano não terá contra-relógio por equipas e não haverá chegadas no Alpe d’Huez e Mont Ventoux.

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O percurso do Tour de 2020 LUSA/YOAN VALAT

O Col de la Loze estreia-se na Volta a França em bicicleta, como ponto mais alto da 107.ª edição da prova, cujo percurso foi nesta terça-feira apresentado e que arranca em Nice, em 27 de Junho de 2020.

Com o cume localizado a 2304 metros, aquele será o “tecto” do “Tour” no próximo ano, com o director da corrida, Christian Prudhomme, a destacar a montanha nas imediações de Méribel como “o protótipo da subida do século XXI”.

A prova arranca em Nice, em 27 de Junho, e decorre inteiramente em solo francês, terminando nos Campos Elísios, em Paris, em 19 de Julho, depois de um traçado que volta a ser marcado pela montanha, não tanto pela alta montanha, em menor número do que em 2019, mas pela média montanha, mais representada.

Os destaques vão também para as subidas nos Pirenéus e nos Alpes, com o Jura, na subida ao Grand Colombier, e Vosges, como outros testes num perfil que, garantiram os organizadores, terá algo para todos os ciclistas.

Ao todo, são 3470 quilómetros até Paris, com o 20.º e penúltimo dia de prova a reservar o regresso de La Planche des Belles Filles, desta vez para um contra-relógio individual de 36 quilómetros, que pode ser decisivo nas contas finais do sucessor do colombiano Egan Bernal (INEOS).

Nice recebe a partida das primeiras três etapas, com a corrida a “aquecer” na nona tirada, entre Pau e Laruns, mesmo antes do primeiro dia de descanso.

Ao todo, são 29 as subidas categorizadas, com seis chegadas em alto, sectores em gravilha e um “crono” com bastante inclinação, numa primeira semana com mais montanha do que o habitual em edições recentes.

São ausências de destaque um contra-relógio por equipas, mas também as históricas chegadas em alto no Alpe d"Huez e no Mont Ventoux, num ano em que a prova começa uma semana mais cedo, para permitir aos participantes viajarem para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020, seis dias depois do final da “grande boucle”.

“O Tour continua a reinventar-se. Em 2020, a mais longa etapa terá 218 quilómetros - nunca a tirada mais longa foi tão curta”, destacou o director da prova, que mencionou ainda a passagem por Sarran, terra do antigo presidente francês Jacques Chirac, que morreu em Setembro.

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