Gabriel Medina: “Em Portugal sinto-me em casa, basicamente”

O PÚBLICO conversou durante alguns minutos com o surfista brasileiro, líder do ranking e que pode conquistar em Peniche o seu terceiro título mundial.

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Foi em 2017 que Gabriel Medina triunfou em Peniche LUSA/CARLOS BARROSO

O PÚBLICO falou com Gabriel Medina, o brasileiro que lidera o ranking mundial e que pode conquistar em Peniche o seu terceiro título. Foram nove perguntas que deram para nove respostas curtas em menos de cinco minutos, mas deu para perceber que Medina está focado em fazer o melhor possível nos Supertubos, onde se sente “em casa” e onde já venceu em 2017.

Espera conquistar o título já em Portugal?
Estou preparado para o Havai, mas quero fazer um bom campeonato aqui. Sei que cada bateria que passar ficarei mais perto do título. Esse é o meu objectivo.

O mar está do seu agrado?
Gosto desta onda. Já venci aqui, já tive aqui bons resultados. Gosto deste mar. Espero ter uma boa competição.

Esta tem sido uma época muito intensa…
Sim, este ano tem sido muito intenso. O circuito é muito de altos e baixos, é difícil de equilibrar, mas eu fui bem constante. Tenho tido boas etapas, sinto-me bem com essa constância, dá-me mais confiança agora.

A lesão de John John Florence tirou alguma emoção à discussão do título…
Acontece, né? Eu já tive contusões, graças a Deus que foi nas férias e não perdi nenhum campeonato. Isso pode acontecer com qualquer um. Claro que o John John é um dos melhores e eu amaria estar com ele competindo. Ele vai voltar no ano que vem e vai ter mais.

Tem alguma prancha especial para Peniche?
Não. Tenho uma antiga no meu equipamento. É uma que eu usei na França e nessas ondas de “beach break”.

Quem vão ser os maiores rivais aqui em Peniche?
É difícil escolher um. Todos são muito difíceis. Estou focado no meu trabalho.

Portugal tem as melhores ondas da Europa?
Portugal é muito bom. Gosto muito de Portugal. Gosto da comida, gosto da galera, a língua é igual, sinto-me em casa, basicamente.

Também se discute vaga nos Jogos Olímpicos. É importante para si representar o Brasil em Tóquio?
Para já, estou focado no título. A vaga olímpica será consequência. Mas é uma coisa muito importante, quero estar nas Olimpíadas o ano que vem. Espero que dê tudo certo. A briga vai ser boa.

Claro que gostava de ter tido surf nos Jogos do Rio de Janeiro…
Isso ia ser legal para a gente. Mas tudo tem a sua hora. Só nós já estarmos nas Olimpíadas é um grande feito.

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