Nem tudo é real no novo Teatro do Bairro Alto

A histórica sala da Cornucópia reabre as suas portas este fim-de-semana, agora sob a direcção de Francisco Frazão. Três dias para começar a escrever-se um novo capítulo.

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No novo TBA há uma instalação pensada pelo cenógrafo José Capela para a abertura do novo espaço que replica, na zona do foyer e da sala Manuela Porto, parte do fundo da Rua Tenente Raúl Cascais
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As criações de Josefa Pereira ("Hidebehind") e Alessandro Sciarroni ("Chroma_Don’t be Frightened of Turning the Page") ocuparão os dois principais espaços de apresentação do TBA
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A partir desta sexta-feira o público começará a redescobrir o espaço onde esteve instalado o Teatro da Cornucópia durante 41 anos

“Esta cidade tem este teatro. Este teatro tem esta cidade.” Estas palavras que andam por Lisboa e anunciam a chegada de uma nova vida ao Teatro do Bairro Alto (TBA) – pós-Cornucópia e agora sob a direcção artística de Francisco Frazão, ex-programador de teatro da Culturgest – podiam não passar de uma bonita brincadeira poética, de um atraente jogo semântico ou de uma esmerada manifestação de intenções. Mas tornam-se literais e vivas quando, transpondo as portas do TBA e descendo as escadas, nos vemos rodeados da instalação pensada pelo cenógrafo José Capela para a abertura do novo espaço. Intitulada Deslocação de Um Baldio ao Fundo da Rua, replica, na zona do foyer e da sala Manuela Porto, parte do fundo da Rua Tenente Raúl Cascais, onde a sala se situa, criando uma imediata estranheza e um instantâneo fascínio pela representação da realidade (está bem aplicada num teatro, portanto).

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