Porta-voz de tendência rejeita ter acusado Mendes da Silva de “abastardar” a matriz do CDS

Abel Matos Santos defende que a direita deve ter uma discussão doutrinária.

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Abel Matos Santos é candidato à liderança do CDS Miguel Manso

Abel Matos Santos, porta-voz da Tendência Esperança em Movimento, corrente interna do CDS, rejeita a ideia de que tenha qualificado o dirigente nacional Francisco Mendes da Silva como uma figura que estivesse a “abastardar” a matriz do partido.

“As afirmações que faz a meu respeito são totalmente falsas, nunca acusei ninguém de estar a mais no CDS e não uso expressões como ‘abastardar’”, escreveu Matos Santos no Facebook. O representante da tendência referia-se à entrevista ao PÚBLICO/RR em que Francisco Mendes da Silva, membro da comissão política nacional, afirmou que Abel Matos Santos o vê como uma pessoa que está a “abastardar” a matriz do partido.

“Entendo que todos fazem falta e que a direita precisa de uma salutar e fundamental discussão doutrinária sobre que tipo de sociedade queremos”, defendeu Matos Santos, que é candidato à liderança do CDS. “Percebo que o Francisco possa estar perturbado com a derrota que a sua visão da direita e do CDS tiveram. A mim incomoda-me que o Francisco prefira o insulto ao debate de ideias”, acrescentou.

Francisco Mendes da Silva, advogado, considerou que o porta-voz da tendência “representa em Portugal as tendências da direita que vêm lá de fora”, como “Le Pen e Bolsonaro”.

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